2ª Região adere ao pacto “Ninguém se Cala” em combate à violência contra a mulher

Em um compromisso pela busca da erradicação da violência de gênero e em prol de ações antidiscriminatórias, o desembargador-presidente do TRT-2, Valdir Florindo, firmou, nesta quinta-feira (12), o Pacto “Ninguém se Cala”. Liderada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a iniciativa visa potencializar a conscientização e o debate sobre práticas misóginas, LGBTfóbicas e todas as formas de violência e assédio. Confira o álbum de fotos.

O “Ninguém se Cala” é um termo de cooperação que estabelece uma série de compromissos para combater a cultura do estupro e o assédio de gênero em diversos ambientes, sejam eles públicos, privados, educacionais, culturais ou esportivos. Pelos termos do documento assinado, o TRT-2 se compromete a promover campanhas, viabilizar diálogos e debates, dar suporte e acolhimento a vítimas, difundir canais de denúncias e criar políticas internas de combate a assédio sexual e outras formas de violência.

Além do presidente do Regional, marcou presença pelo MPT, a procuradora regional Adriane Reis de Araújo e, pelo MPSP, a promotora e coordenadora do núcleo de gênero, Vanessa Therezinha Sousa de Almeida e o subprocurador-geral de justiça criminal, Ivan Agostinho. Pelo TRT-2, estiveram presentes as desembargadoras do TRT-2 Cândida Alves Leão (ouvidora), Catarina Von Zuben (representando a Escola Judicial), Maria Cristina Christianini Trentini, Sônia Maria Forster do Amaral (vice-ouvidora) e Sueli Tomé da Ponte (corregedora). A juíza auxiliar da vice-presidência administrativa, Christina Pedreira, também acompanhou a assinatura.

Laços de proteção

Uma das iniciativas recentes do TRT-2 já aderentes ao pacto é o programa Laços de Proteção, que tem por objetivo oferecer suporte, orientação e acolhimento a pessoas em situação de violência doméstica e familiar. A iniciativa abrange magistradas, servidoras, estagiárias, terceirizadas, advogadas e integrantes do Ministério Público, incluindo mulheres trans, travestis e demais pessoas LGBTQIAPN+. Saiba mais.