A 6ª Subseção da OAB-ES encerrou, nesta quarta-feira (17), o calendário anual de entregas de carteiras profissionais, oficializando o ingresso de Marcela Aparecida Silva Evaristo e Rayane Dias da Silva na advocacia regional. A cerimônia, realizada às 16h no auditório do Edifício Luiz Ferraz Moulin em Guaçuí, elevou para dezenove o número total de novos profissionais inscritos na subseção ao longo de 2025, consolidando um dos anos de maior crescimento na história da entidade que responde pela advocacia nos municípios de Guaçuí, Dores do Rio Preto, Apiacá, Bom Jesus do Norte, Divino de São Lourenço e São José do Calçado.
A advogada Karlla da Silva Faria, secretária-geral da 6ª Subseção, enfatizou o significado institucional da última cerimônia do ano. “É com imensa satisfação que acompanhei a entrega da carteira da OAB às colegas advogadas Marcela Aparecida Silva Evaristo e Rayane Dias da Silva. Sabemos que a aprovação no Exame de Ordem é muito mais do que um teste de conhecimento; é uma prova de resiliência, disciplina e compromisso com a excelência”, declarou Karlla.
Ela observou que “ver este documento nas mãos de Marcela e Rayane era a confirmação de que todo o esforço e as longas horas de estudo valeram a pena”, desejando que a trajetória das novas colegas seja “pautada pela ética, pela defesa intransigente do Direito e por uma busca constante por justiça”. Ao final, a secretária-geral da subseção afirmou ter plena convicção de que as novas advogadas contribuirão significativamente para o cenário jurídico. “Parabéns por essa conquista extraordinária! Sucesso nos próximos desafios e que sua carreira seja brilhante”, disse.
Para Rayane Dias da Silva, uma das duas profissionais que receberam a carteira na última cerimônia de 2025, o momento transcendeu a formalidade administrativa. “É impossível conter a felicidade ao segurar esta carteira da 6ª Subseção da OAB/ES. Este momento não representa apenas um título, mas a realização de um sonho que cultivei com muito zelo”, afirmou a jovem advogada. Rayane reconheceu o percurso desafiador até a aprovação no Exame de Ordem: “Para chegar até aqui, o caminho foi longo. Abri mão de muitos momentos, de horas de lazer e de estar com quem amo para me dedicar aos livros e aos estudos. Foi um caminho de sacrifícios, esforço e muita resiliência, mas hoje vejo que cada escolha valeu a pena”.
O presidente da 6ª Subseção, o advogado Luiz Bernard Sardenberg Moulin, tem enfatizado ao longo do ano o significado institucional das solenidades, destacando que cada entrega transcende a formalidade administrativa e simboliza a assunção de um compromisso solene com a ética, a justiça e a defesa dos direitos fundamentais. “Testemunhar o brilho nos olhos de quem recebe esse símbolo da advocacia é reviver a emoção do próprio início de carreira”, declarou o presidente Luiz Moulin em cerimônia recente, reafirmando o compromisso da Ordem em acompanhar os primeiros passos dos profissionais que ingressam na advocacia. Em outra solenidade, ele reforçou que “a carteira da OAB não é apenas um documento de identificação, mas o símbolo de uma missão nobre: servir à sociedade por meio da advocacia, com ética, coragem e dedicação”.
A 6ª Subseção realizou sete solenidades durante o ano, distribuídas de forma a refletir os ciclos naturais de aprovação no Exame de Ordem e o calendário acadêmico das faculdades de Direito. Como comentado em momento anterior, o primeiro trimestre concentrou o maior volume de inscrições, com dez profissionais ingressando entre fevereiro e março. Da relação fizeram parte os advogados Daniel Nelo Nunes, Manoel Augusto de Oliveira Ribeiro, Eduarda Oliveira de Freitas, Wanderson Gomes Sabino, Ana Luíza Ramos Costa, Thamyres Tuller Rezende Silva, Vivian de Almeida Gonçalves, Brenda Queiroz Viana, Pedro Correa Nunes Martins Paiva e Rosemery Toalhar Loureiro e Carvalho. A partir do segundo semestre, as cerimônias assumiram ritmo mais espaçado, com entregas pontuais que marcaram o ingresso gradual de novos profissionais na advocacia regional.
Em 14 de agosto, por exemplo, Gabriela Sanches Silva Ribeiro tornou-se a décima primeira profissional inscrita no ano. Menos de um mês depois, em 11 de setembro, Leonária Faria Lacerda e Mayara Teodoro de Freitas receberam suas carteiras em solenidade que elevou o número para treze novos advogados. O início de outubro registrou a entrada de Karla de Oliveira Gonçalves, Vinícius Bodevan de Assis e Aline de Oliveira Bustamante nos quadros da Ordem. Em 7 de novembro, a penúltima solenidade do ano oficializou o ingresso de Mateus Ataíde Barros Porcidelli, décimo sétimo advogado de 2025, em evento presidido pelo conselheiro Roberto Figueiredo Boechat.
As cerimônias administrativas de entrega de carteiras seguem rigorosamente o protocolo estabelecido pelo Provimento CFOAB 96/2001, normativa nacional do Conselho Federal que disciplina o cerimonial da Ordem dos Advogados do Brasil. O documento determina que as solenidades promovidas pelo Conselho Federal, Conselhos Seccionais e Subseções observem normas uniformes, incluindo a execução do Hino Nacional Brasileiro e a ordem de precedência para discursos. Durante as cerimônias, os novos advogados prestam o juramento solene, comprometendo-se a exercer a profissão com dignidade e independência, observar a ética profissional e defender a Constituição Federal, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos e a justiça social.
A cerimônia desta quarta-feira marcou não apenas o encerramento de um ciclo anual, mas também a continuidade de uma tradição que reforça o papel da OAB como órgão regulador da advocacia brasileira. Para Marcela Aparecida Silva Evaristo e Rayane Dias da Silva, o evento representou oficialmente o início de suas carreiras na advocacia, momento que simboliza anos de estudo, dedicação e a superação das rigorosas avaliações exigidas pela Ordem. Com esta última entrega de 2025, a 6ª Subseção da OAB-ES consolida seu papel no acolhimento de novos profissionais comprometidos com os valores fundamentais da justiça brasileira, reafirmando que as solenidades, embora administrativas em sua natureza, carregam peso simbólico significativo para uma profissão que se posiciona como pilar fundamental do Estado Democrático de Direito.
